Arquivo pessoal e draft de crítica de filmes, considerando o estado e local da escolha da "experência sensorial".

Thursday, December 04, 2008

Vicky Cristina Barcelona

VICKY CRISTINA BARCELONA (Vicky Cristina Barcelona, EUA/ Espanha, 2008)
Diretor: Woody Allen
Elenco:Scarlett Johansson, Penélope Cruz, Javier Bardem, Rebecca Hall, Chris Messina, Patricia Clarkson, Carrie Preston.

O CENÁRIO: Cine do lado (Comodidades de morar ao lado do Shopping Frei Caneca).

O MOTIVO: Quinta-feira de sol. Um mês de novo trabalho e lá vou eu ficar doente de novo (desta vez foi mistura da gastrite com gripe e porquen não frescurite). Cansada de ficar em casa lamentando, resolvi curar os "ites" (já que acredito que meia culpa dos "ites" são das "nóias" mal resolvidas) com uma inspiração para alma.

O FILME:
Com o mesmo olhar encantador pelas mulheres, com a visão, no mínimo inusitada, das relações amorosas e da realidade frustrada da sociedade burguesa, Woody Allen tenta retratar as férias de verão das amigas Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson).
Estas, são duas jovens amigas americanas (aliás, a nacionalidade não intervem de forma alguma no enredo, mas vale lembrar que era necessário o espírito "curioso e porque não permissivo" dos que tiram férias de verão) com visões complementares do amor que encontram em Barcelona o cenário ideal para se permitirem (no caso de Vicky, inconscientemente e no caso de Cristina, ansiosamente consciente). Elas desembarcam de férias em Barcelona e conhecem um pintor instigante, interpretado por Javier Bardem.
Apesar da insegurança ponderada pela necessidade de planejamento de Vicky, que está de casamentomarcado com um típico americano yuppie, Vicky se encontra encantada pelo pintor (cena cliché, ok) e acaba se apaixonando secretamente por ele depois de uma noite furtiva. Já Cristina, que logo se entrega, acaba vivendo um affair a três com ele e sua ex-mulher, interpretada por Penélope Cruz. (outro cliché: latina sedutora, e claro, belíssima).
Não buscando mais que sensações e degustando um pouco da visão dos personagens a respeito da vida, do amor e das pessoas; o filme mostra antagonismos como o desejo e medo pelo novo (Vicky e Cristina), o amor burguês e o caótico (relação dos pintores e dos tios de Vicky) e por ai vai...
Vale mais que nunca, ser apenas observador desta história, ou como no meu caso, se encontrar nas frustrações e neuras de cada personagem. Mas ai que está o perigo...

Sunday, July 17, 2005

Na Idade da Inocencia

NA IDADE DA INOCÊNCIA (L'Argent de Poche, França, 1976)
Diretor: François Truffaut
Elenco: Jean-François Stévenin, Chantal Mercier, Georges Desmouceaux, Philippe Goldman, Claudio Deluca, Franck Deluca, Richard Golfier, Laurent Devalaemink, Tania Torens, Virginie Thévenet.

O CENÁRIO
Meca dos filmes franceses em SP: Top Cine
Final de domingo, friozinho e vontade de dividir...

O MOTIVO
Amo cinema francês em especial Truffaut e Godart!

O FILME:
O filme aborda um dos temas mais discutidos das fases de um homem, talvez por ser a transição mais percebida na vida: A infância e a Inocência.
Tendo como cenário um colégio, o tema é analisado pela visão de dois garotos Patrick (Geory Desmouceaux) e Julien (Philippe Goldmann). Patrick é o típico garoto "ideal": mora e cuida do pai que é deficiente físico, é atencioso e romântico beirando utópico, uma vez ser apaixonado pela mãe de seu colega de sala Laurent. Julien, faz as vezes do garoto problemático, solitário e com problemas devido sua criação.
O filme trata de diversas situações com muito humor (como as cenas com o bêbe Gregory e com Silvie) e sensibilidade pueril (as cenas de Julien são tocantes) envolvendo a rotina destes dois garotos com relação as descobertas, amizades e amadurecimentos desta fase.

Obrigatório para quem gosta de um bom filme.
Ps: Recorde: esta sessão foi a única sessão do Top Cine que vi com 40% de ocupação. INÉDITO!!!

Saturday, June 25, 2005

Madagascar

MADAGASCAR (Madagascar, EUA, 2005)
Direção: Eric Darnell, Tom McGrath
Elenco: Vozes na versão original de Chris Rock, Ben Stiller, Jada Pinkett Smith, David Schwimmer ( O eterno Ross do "Friends")

MOTIVO:
Amo animação e a Dreamworks, pode até esquecer do roteiro, mas a animação é sempre impecável!

CENÁRIO DA EXPERIÊNCIA:
Shopping (urgh!), mas no horário do almoço.

O FILME:
Diferente da maioria dos desenhos, não há um vilão na trama (mas para o que se propõe não faz falta também). O enredo aborda as confusões que três amigos, animais do Zoológico de NYC, (aliás, incontestável a qualidade da recriação da cidade) fazem para acompanhar o desiludido Marty (a zebra) que quer reencontrar e assim "conhecer" a natureza.

O leão Alex, a girafa Melman, o hipopótamo Glória e Marty são melhores amigos e estrelas do zoo. Após uma fuga de Marty, fomentada pelos engraçadíssimos pinguins que filosofam a respeito de uma conspiração, os amigos acabam parando em um navio à caminho de Madagascar.
A dificuldade de adaptação à natureza frente o comodismo e paparicações do zoo, especialmente para o vaidoso e carnívoro Alex são muito bem exploradas e aí está o "tchan"do filme (se é que há um além da animação).

Ótima diversão para quem gosta de animação, mas boa para quem gosta de animações estilo de "Os Incríveis", "Procurando Nemo", etc.

Friday, June 24, 2005

Brown Bunny

BROWN BUNNY (2003)
Diretor: Vincent Gallo
Elenco: Vincent Gallo, Chloë Sevigny, Cheryl Tiegs, Elizabeth Blake, Anna Vareschi, Mary Morasky.
Produção: Vincent Gallo
Roteiro: Vincent Gallo
Fotografia: Vincent Gallo

CENÁRIO DA EXPERIÊNCIA:
Top Cine ( para mim, a incógnita dos cinemas: Como consegue se manter com público de no máximo 5% de ocupaçao de suas sessões, pelo menos as que eu vou), início da noite, expectativa para ver o filme mais que elogiado do Godart - "Elogio ao Amor", porém cheguei 2h antes e com o ânimo mais que deprimente que estava (sozinha e Top Center já dão a dica), não daria para esperar.
Frente a isso, entrei atrasada na sessão, sem ler sequer uma resenha do filme. Efeito supresa do início ao fim.

O FILME:
Confuso. Fiquei com receio de ter esta impressão por ter pego a sessão já iniciada, mas acho que a experiência do "polivalente" Vicent Gallo (escreve, dirige e atua) tentou ser mais inusitada do que deveria.

Após perder uma corrida em New Hampshire, Bud, piloto de moto, atravessa os Estados Unidos para ir a Califórnia, onde será a próxima corrida. Nesta travessia, ele cruza a cada dia com a possibilidade de um novo amor, todos com nomes de flores. Mas nada parece ser capaz de substituir Daisy (Chloë Sevigny), a única mulher que amou e que amará para sempre. Apesar do destino claro, Los Angeles, o roteiro de viagem soa incerto, com um Bud errante em uma viagem toda vazada por digressões deste homem.

Desnecessária a cena do sexo oral, mas de uma forma sutil, mostra bem o sentimento de quem ama um viciado.
Vaiado em Cannes em 2003 (deve ter sido pelo cena desnecessária).
Da próxima vez, pego o horário certo da sessão do Godart.

Saturday, June 18, 2005

Batman Begins

BATMAN BEGINS, EUA, 2005
Direção: Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale, Michael Caine, Liam Neeson, Katie Holmes, Gary Oldman, Cillian Murphy, Tom Wilkinson, Rutger Hauer, Ken Watanabe, Morgan Freeman.

Como fã incondicional de Batman, tenho, antes de mais nada de me considerar coerente: Adoro os quadrinhos e toda a atmosfera de uma pessoa problemática (vindo de traumas de infância, é claro) que regem a vida de Bruce Wayne; mas cá para nós, exceto pelo fato de ser uma apreciadora de Tim Burton e sua "lucidez", os outros filmes do Batman, não são dignos sequer de comentários. Já este, (nossa!) consegui ser transportada para uma infância distante, onde sem medo de parecer "piegas"ou qualquer coisa do gênero, me vi ansiosa pela vitória do mocinho.

CENÁRIO DA EXPERIÊNCIA:
Desta vez não vou detalhar o cenário da experiência. Como era de se esperar, quis asssitir na data de estréia, em um grande cinema da Av. Paulista, sala cheia, assentos não muito bem posicionados, mas isso era de menos, frente minha expectativa.

O FILME:
Diferente dos demais enredos provenientes de quadrinhos, Batman Begins não se apega a nenhum conflito com um arqui-inimigo. O filme conta a origem da lenda de Batman e o surgimento do Cavaleiro das Trevas (Grande gibi! Mr. Frank Miller) como uma força do Bem em Gotham, através de uma construção detalhista da psiquê de Wayne, juntamente com seus conflitos interiores. Vale lembrar que Batman não é um super-herói, Batman é um "superjusticeiro" que não tem super poderes, e sim uma capacidade única de transformar sua vingança como combustível para Máquina de combater o mal, além de claro, muito dinheiro proveniente da herança dos Wayne.

Marcado pelo assassinato de seus pais, o desiludido herdeiro milionário Bruce Wayne (Christian Bale) viaja pelo mundo em busca de meios para combater a injustiça e provocar medo naqueles que se aproveitam dos inocentes.
Ele retorna a Gotham e revela seu alterego: Batman, um justiceiro mascarado que utiliza força, inteligência e um arsenal tecnológico para lutar contra as forças sinistras que ameaçam a cidade.

Na busca de respostas, Bruce viaja o mundo e chega no Oriente com o intuito de de entender como funciona uma mente criminosa. Lá , conhece Ducard (Liam Neeson), e tem ele como seu mentor, aprendendo disciplinas para se capacitar a lutar contra o mal que jurou destruir. Porém, em pouco tempo, o órfão torna-se alvo da Liga das Sombras, um grupo poderoso e subversivo comandado por Ra’s al Ghul (Ken Watanabe). Quando decide voltar a Gotham, encontra a cidade tomada pelo crime e pela corrupção.

Cá está então o cenário perfeito para o alterego de Bruce se apresentar para Gotham e mostrar a que veio. Ótimos efeitos visuais e bom roteiro.
Surpreendente, especialmente se comparado a outros filmes da saga.

Tuesday, June 14, 2005

Quase dois irmaos (e um certeiro tapa na cara!)

QUASE DOIS IRMÃOS (Quase Dois Irmãos, Brasil/ Chile/ França, 2004)
Diretor: Lucia Murat
Elenco: Caco Ciocler, Flavio Bauraqui, Werner Schunemann, Antonio Pompeo, Maria Flor, Renato Souza.

CENÁRIO DA EXPERIÊNCIA:
Espaço Unibanco de Cinema (berço dos Intelectolóides de SP).

O MOTIVO:
Curiosidade pelo período da ditadura e pelo trabalho da diretora. (Vi uma interessante e instigante entrevista, em algum canal da tv aberta).

O FILME (e que filme!):
O enredo alterna 2 períodos: Os anos 70, quando o País vivia sob a ditadura militar e nossa época atual.
O filme aborda a relação estre duas classes: presos políticos e presos comuns que foram encarcerados na mesma galeria da Penitenciária de Ilha Grande- RJ).

Consegue trazer "leveza" (se é que isso existe quando este assunto é trazido à tona) a descrição pelo tipo de abordagem. Através do reencontro de dois amigos de infância que são encarcerados na mesma galeria por motivos distintos, ocorre o desenvolvimento de relações interpessoais e o mais impressionante, das regras que se estabelecem dentro deste ambiente "pesado"e sofrido, que até hoje temos na nossa sociedade. O desdobro desta relação se faz como o manejo cuidadoso de uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento, sem deixar de contemplar com sensibilidade as opções que são feitas e suas consequências até os dias atuais.

Vale pela lembrança de como somos, porque somos e a reflexão do que poderíamos ser...
Ótimo!

PS: Não por acaso foi ali (Penitenciária da Ilha Grande) e na decada de 70 que nasceu o Comando Vermelho, organização mais que conhecida dos telejornais de hoje em dia.
PS2: Ao final do filme, tive vontade de correr para Cuba e tentar descobrir se outro tipo de organização política poderia amenizar a cruel desigualdade imposta pelo sistema a sociedade atual.

Bendito Fruto

BENDITO FRUTO (Bendito Fruto, Brasil, 2005)
Diretor: Sérgio Goldenberg
Elenco: Otávio Augusto, Zezeh Barbosa, Vera Holtz, Lúcia Alves, Camila Pitanga, Eduardo Moscovis, Evandro Machado, Enrique Diaz, Thelmo Fernandes, Mariana Lima.

Início de fim de semana, ponte aérea SP-RJ e a esperança de diversão longe de todo cinza que minha cidade por adoção tende a oferecer.

Cá estou eu no RJ, Cidade mais que Maravilhosa...
Acho que contemplei demais o cinza de SP antes de sair de Congonhas e acabei trazendo o tempo nublado característica da megalópole do Brasil para o RJ. Poucas alternativas sobraram de entretenimento com o "pinga-molha-ou-não-molha", mas eis um motivo para experienciar o que é ir ao cinema no RJ.

Abri o jornal, sessão de cultura e me deparo com um filme tipicamente "carioquêiss" que estreara neste fim de semana. A crítica era extremamente favorável, confesso que fiquei isntigada.

O CENÁRIO DA EXPERIÊNCIA SENSORIAL:
Galeria do Leblon, não sei a rua ao certo, hora do almoço de um domingo nublado (chuva: "pinga-molha-ou-não-molha") , fim de maio de 2005.
O FILME:
Enredo suburbano: Edgar um cabelereiro com affair com sua empregada negra, Maria, que tem um filho que mora na Europa e volta para o Brasil para visita-la e apresentar o namoradO (!).
Abordagem de como a classe média encara, ou melhor, esconde seus preconceitos frente a raça e a orientação sexual ("A vida como ela é"). Pitadas cômicas da rotina carioca, triângulo amoroso e Romance homossexual trazido à tona sem os rótulos estabelecidos pela sociedade (Sim, o que acontece com os heteros também acontece com os "homos" e "bi's": Olho no olho, sorriso de canto nos lábios, a forma de ajeitar o cabelo e por aí vai...).
Vale pelos 2 "S" e 1 "P"
Sensibilidade e Simplicidade na abordagem do tema, além do Prestigiar para a produção nacional.

Saturday, June 11, 2005

Mr. & Mrs. Smith

SR. E SRA. SMITH (Mr. and Mrs. Smith (2005), EUA, 2005)
Diretor: Doug Liman
Elenco: Brad Pitt, Angelina Jolie, Greg Ellis, Elijah Alexander, Theresa Barrera, Angela Bassett, Ron Bottitta, Adam Brody, Miguel Caballero, Patrika Darbo, Keith Davi.

O CENÁRIO:
Sexta-feira. 12h - pós reunião e perto de um Cinema. Tarde de lançamento de Mr. & Mrs. Smith.
O MOTIVO:
Nada mais propício do que procurar uma sessão perto deste horário para matar a curiosidade e ver de perto o casal com mais "sex appeal" do momento. (digo mais propício, pois minhas companhias de cinema nã aceitariam assistir um filme extremamente "hollywodiano"). Enfim, tenho que confimar antes de qualquer coisa: sou fã do Brad Pitt e da Angelina Jolie, mas não por seus feitos cinematográficos (acho que ainda sou sensata), mas pela extrema beleza e sensualidade que ambos exalam... Ai, ai..
O FILME:
Uma casal americano bem sucedido (bom emprego, casa no subúrbio e blá, blá, blá...) passando por uma crise conjugal depois de cerca de 5 anos (ou 6 anos, como é mostrado por ser mais um motivo de conflito).

Apesar da aparência "normal, ambos são matadores de aluguel de organzações rivais e escondem este pequeno detalhe um do outro, até que um belo dia, depois da falha de uma missão, ambos recebem a mesma missão: Eliminar o conjuge da face da Terra.

Daí então, entramos para os efeitos "hollywodianos" com muita ação, efeitos especiais e ... decotes e fendas! SIM, é isso mesmo!! O filme é cheio de situações sexys que exploram mais ainda os atores envolvidos, ficando extremamente secundário o interesse se o casamento se manterá ou não.

Vale pelos 2 pares de olhos azuis na telona (isso é claro, para quem gosta...)

Wednesday, June 01, 2005

Os incompreendidos

OS INCOMPREENDIDOS (Les Quatre Cents Coups, França, 1959)
Diretor: François Truffaut
Elenco: Jean-Pierre Léaud, Claire Maurier, Albert Remy, Guy Decomble, Patrick Auffay.
Produção: François Truffaut
Roteiro: François Truffaut, Marcel Moussy

O MOTIVO:
Meu 1o. Truffaut. (Nunca é tarde para começar!)

O FILME:
Quis começar bem!
Escolhi o primeiro longa do diretor que de início já ganhou o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes de 1959. O então crítico de cinema da revista Cahiers du Cinema! François Truffaut, iniciou sua pemiada carreira como diretor de cinema tendo como tema sua própria infância problemática. A obra ainda é considerada a grande precursora do movimento Nouvelle Vague, que dominou a estética cinematográfica francesa (e mundial) a partir dos anos 60.

Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud) é o alter ego de François Truffaut com cerca de 13 anos. Atormentado pelo professor, renegado pelos pais e com problemas de adaptação com seus colegas resta a Antoine apenas a marginalidade e consequente criminalidade (através de pequenos delitos) restam como única opção ao garoto "perdido".

Merece pausa para contemplação das imagens em preto e branco. Inesquecível, expressivo, leve e histórico!

Monday, May 30, 2005

O Casamento de Romeu e Julieta

O CASAMENTO DE ROMEU E JULIETA
Diretor: Bruno Barreto
Elenco: Luana Piovani, Luís Gustavo, Marco Ricca, Martha Mellinger, Mel Lisboa, Leonardo Miggiorin, Cybele Jácome, Rafael Golombek, Marina Person.
Produção: Paula Barreto
Roteiro: Jandira Martini, Marcos Caruso, Bruno Barreto, baseado em conto de Mário Prata

MOTIVO:
Namorado ver coxas da Luana Piovani e eu, mais do que para prestigiar a produção nacional, era ver o tema FUTEBOL (mesmo que não sendo do Tricolor E oh E oh!!!!!) abordado na telona.

CENÁRIO: Cinema mais próximo e mais rápido, pois depois do filme tinha que ir direto para uma aula de laboratório de eletrônica.

O FILME:
Comédia. Imaginava ser mais hilário, mas não dá para negar que o Luis Gustavo fez sua parte.
Palmeirense fanático, o italiano Alfredo Baragatti (Luís Gustavo- o "primor do filme"). Herança de família, a filha Julieta (Luana Piovani) também adora futebol e o Palmeiras; porém, não contava que adoraria mais ainda um "curinthiano" (essa é para homenagear meu amigo Dudu!), o dito Romeu (Marco Ricca). Como uma Luana Piovani "não cai do céu todo dia", Romeu aceita se passar por palmeirense, para namorar Julieta.
Muita confusão no desenrolar das encenações de Romeu, especialmente as cenas com o pai, Alfredo Baragatti.
Óima cena, relembrando a derrota do Palmeiras no Mundial (rsrsrs!).
Esperava mais, mas vale pela performance italiana do Luis Gustavo.

Sunday, May 01, 2005

Cinefilotopia

Entretenimento.

Ás vezes me pergunto, quem seriam os reponsáveis por aquelas resenhas loucas e "coerentes" das capas de DVDs. Aliás, se formos partir para análise de responsabilidade, vamos colocar no banco dos réus aqueles que classificam o gênero de filmes nas locadoras. (Este dia peguei um Imensidão Azul, um filme "Classe A" de Luc Besson, na área Supense de uma destas redes de locadoras.- Ô tristeza! Acho que por isso é que consideram apenas a alfabetização como ítem necessário para o povo ( "Povo, leia mas não pense e assim sairemos das estatísticas de educação do 3o. Mundo!!!")

Voltemos ao que interessa, com o intuito de um arquivo pessoal (confesso que nem tanto, caso contrário não estaria na net) relacionarei os filmes que tenho assistido e qual a impressão que eles me causam; aliás partindo para o conceito da arte, qual o sentimento que estes filmes despertam em mim, levando em conta que não sou nenhuma expert no assunto e não tenho desenvolvida todas as capacidades para contemplação de algumas artes específicas como musicais e filmes "lado EXTRA B" em geral.

PS: Antes apenas uma confissão, o maravilhoso e sensível Dancing in the Dark/Dançando no Escuro de Lars Von Trier, foi visto por mim, sozinha, para que eu pudesse pular todas as partes na qual Bjork só cantava e dançava... (triste eu sei, mas um dia eu chego lá...).

PS2: Filme de Coração da atualidade: BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS (Eternal Sunshine Of The Spotless Mind, EUA, 2003)
Diretor: Michel Gondry
Elenco: Jim Carrey, Kirsten Dunst, Kate Winslet, Elijah Wood, David Cross.
Roteiro: Charlie Kaufman (só podia ser...)

Sendo assim, vamos lá..